Em geral, são os nascidos a partir da década de 1970 em diante, e principalmente nos anos 1980. Desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica.
Conectividade: Mais plugada nas coisas – não só na tecnologia. Claro que a tecnologia é a maior manifestação, mas a questão vai além. Vê conexões em coisas do cotidiano que aparentemente não têm ligação nenhuma, que soam abstratas para outras gerações anteriores.
Individualidade: Não é no sentido do egoísmo, mas de deixar sua marca, mesmo que seja pequena. Quer participar de um projeto e deixar sua marca na experiência que está vivendo.
Faz sentido?
Ele(a) é o tio(a), embora bastante jovem - até 35 anos mais ou menos - daquele pirralho que, ao receber como resposta um "porque não" (ou "porque sim") rebate de bate-pronto: "Porque-não não é resposta!". Conclusão: está acostumado a mostrar sentido para os outros - exatamente porque ele também precisa encontrar sentido no que está fazendo ou no que lhe pedem para fazer.
Colaboração: Não no sentido de espírito coletivo, comunitário da geração anterior, mas no sentido de trabalhar em equipe, se envolver em ambientes em que possam manifestar uma parte da coisa e não o todo.
Feedback: Gosta de autonomia, mas "precisa" receber dicas de como está indo seu trabalho, sua performance - não só para corrigir alguma coisa mas, talvez, e talvez principalmente, porque ele é "movido" a elogios.
Impactos:
A geração Y é a grande força de trabalho que está chegando às empresas, é o celeiro das novas lideranças. O impacto, por enquanto, parece ser mais negativo porque a maioria das empresas ainda trabalha com estruturas e modelos voltados a gerações anteriores. Há um conflito de interesses. As redes de relacionamento, por exemplo, ainda são muito estigmatizadas, ainda são encaradas com desconfiança no mundo corporativo. Mas algumas empresas já estão tirando proveito deste cenário, criando ambientes mais flexíveis, seja no horário, no acesso aos meios de comunicação ou até no modo de se vestir. E já tem jovens que estão percebendo que as empresas mais flexíveis dão a ele um ambiente mais produtivo, aproveitando as suas características.
Liderança:
As gerações de gestores anteriores foram formadas na premissa da informação. Eu sou gestor porque sei mais que os meus subordinados. A autoridade vinha da capacidade de ter informação. Isso funcionou bem para a geração X, mas hoje a informação virou commodity, todo mundo tem acesso. Esse líder antigo tem dificuldade porque sente que perdeu poder. Já o jovem da geração Y sequer tem chance de estabelecer o poder pela posse de informação. Ele sabe que não vai ser respeitado por isso. O que funciona é a capacidade de relacionamento, a capacidade de estabelecer conexões e alianças. Ele vai estabelecer sua liderança de maneira colaborativa.
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