2009/08/25

Mudamos por três razões básicas

Idade: A medida que o tempo passa, que a idade avança, etapas novas vão surgindo. São mudanças naturais que a própria vida se encarrega de realizar em nós.

Necessidade: Por causas externas... Você é empurrado a mudar! Se não mudar, estará fora! Uma força externa faz com que ações venham a se realizar dentro de nós. Quase sempre não gostamos do que está acontecendo, mas somos compelidos a aderir ao movimento. Rompemos nossa homeostase a contragosto. Normalmente, esses movimentos são radicais, com um intervalo de tempo menor do que o desejado. Concluída a causa externa, tende-se a retornar para a estabilidade (e talvez morosidade).

Vontade: Por iniciativa interna... Você muda porque quer, ou deseja romper com algo! E tem impacto no cenário externo. A diferença básica entre a vontade (própria) e a necessidade, é que a necessidade, vindo de razões externas, tende a desaparecer, quando essas forças deixam de atuar. No caso da vontade, precisamos de uma força muito maior do que a anterior. Um movimento interno que nos induz a mudar. A base da vontade está intimamente ligada à motivação. A necessidade atua sobre a razão, ao passo que a vontade mexe com o coração.

Mais leituras em O tripé da mudança, por Rui Carlos Pizzato.

Geração Y

Em geral, são os nascidos a partir da década de 1970 em diante, e principalmente nos anos 1980. Desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica.

Conectividade: Mais plugada nas coisas – não só na tecnologia. Claro que a tecnologia é a maior manifestação, mas a questão vai além. Vê conexões em coisas do cotidiano que aparentemente não têm ligação nenhuma, que soam abstratas para outras gerações anteriores.

Individualidade: Não é no sentido do egoísmo, mas de deixar sua marca, mesmo que seja pequena. Quer participar de um projeto e deixar sua marca na experiência que está vivendo.

Faz sentido?
Ele(a) é o tio(a), embora bastante jovem - até 35 anos mais ou menos - daquele pirralho que, ao receber como resposta um "porque não" (ou "porque sim") rebate de bate-pronto: "Porque-não não é resposta!". Conclusão: está acostumado a mostrar sentido para os outros - exatamente porque ele também precisa encontrar sentido no que está fazendo ou no que lhe pedem para fazer.

Colaboração: Não no sentido de espírito coletivo, comunitário da geração anterior, mas no sentido de trabalhar em equipe, se envolver em ambientes em que possam manifestar uma parte da coisa e não o todo.

Feedback: Gosta de autonomia, mas "precisa" receber dicas de como está indo seu trabalho, sua performance - não só para corrigir alguma coisa mas, talvez, e talvez principalmente, porque ele é "movido" a elogios.

Impactos:
A geração Y é a grande força de trabalho que está chegando às empresas, é o celeiro das novas lideranças. O impacto, por enquanto, parece ser mais negativo porque a maioria das empresas ainda trabalha com estruturas e modelos voltados a gerações anteriores. Há um conflito de interesses. As redes de relacionamento, por exemplo, ainda são muito estigmatizadas, ainda são encaradas com desconfiança no mundo corporativo. Mas algumas empresas já estão tirando proveito deste cenário, criando ambientes mais flexíveis, seja no horário, no acesso aos meios de comunicação ou até no modo de se vestir. E já tem jovens que estão percebendo que as empresas mais flexíveis dão a ele um ambiente mais produtivo, aproveitando as suas características.

Liderança:
As gerações de gestores anteriores foram formadas na premissa da informação. Eu sou gestor porque sei mais que os meus subordinados. A autoridade vinha da capacidade de ter informação. Isso funcionou bem para a geração X, mas hoje a informação virou commodity, todo mundo tem acesso. Esse líder antigo tem dificuldade porque sente que perdeu poder. Já o jovem da geração Y sequer tem chance de estabelecer o poder pela posse de informação. Ele sabe que não vai ser respeitado por isso. O que funciona é a capacidade de relacionamento, a capacidade de estabelecer conexões e alianças. Ele vai estabelecer sua liderança de maneira colaborativa.

Leia mais:
Qual é a sua, geração Y?
Professor da FGV explica a geração Y

Faltam profissionais de TI habilitados

Apesar da crise internacional, o mercado de TI continua em evolução para suportar a remodelagem dos processos das empresas e garantir o avanço estratégico. E nesse cenário, continua aquecida a busca por profissionais que, além de qualificados tecnicamente, possuam algumas características importantes de inteligência emocional.

Para estar inserido dentro deste mercado em crescimento, é preciso mostrar mais do que a bagagem profissional e acadêmica diferenciada. O candidato ideal deve reunir competências técnicas e comportamentais para o cargo.

De acordo com um estudo realizado pelo Comitê Gestor da Internet-Brasil, 42% das 188 empresas brasileiras (da área de TI) com mais de 100 funcionários tentaram contratar especialistas em TI em 2006. Dessas, 1/3 tiveram dificuldade para achar pessoal com a qualificação necessária: 80% reclamaram da falta de qualificação, 54% reclamaram da pouca oferta de mão-de-obra e outros 54% reclamaram da falta de experiência dos profissionais.

O profissional de TI tem que estar constantemente preocupado com a sua carreira e de olho no mercado e na evolução da tecnologia, que ocorre todos os dias. O setor de TI se renova constantemente e o profissional tem que saber se reinventar completamente.

Mais referências no TI Master.